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domingo, 21 de outubro de 2012

Antes tarde do que muito mais tarde!


Demorou, mas finalmente o técnico do São Paulo, Ney Franco, encontrou a formação ideal do time. Não me agradava, inicialmente, a tática com três atacantes, mas ela deu certo. Osvaldo, Lucas e Luis Fabiano tem totais condições de atacar, porque a defesa está mais sólida com Paulo Miranda atuando como um falso lateral-direito. Ele raramente passa da linha do meio-de-campo. 
A equipe também passou a ter mais segurança com dois volantes marcadores. Denílson e Wellington se completam. Maicon não tem condição técnica de ser titular de uma equipe grande. Ney Franco fez bem ao tira-lo do time. E o torcedor tricolor não esquece que Ganso ainda pode estrear nas rodadas finais do Brasileirão.
O atual elenco do São Paulo é o melhor desde 2008 quando o clube foi tricampeão brasileiro. O time está crescendo na hora certa, na reta decisiva da temporada. Está com cara de que vai disputar a Libertadores do ano que vem.

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A chegada do chinês Zizao ao Corinthians foi um dos maiores micos do futebol brasileiro. Ele não tem culpa. Recebeu uma proposta e veio. Está no lucro. Ganhou uma publicidade que jamais teria no ainda fraco futebol chinês. O erro de estratégia foi do Coringão. Como um jogador que nem na seleção da China atua poderia dar certo no disputado futebol brasileiro? Qual empresa chinesa se interessaria em patrocinar o Corinthians só por causa de Zizao? Internacionalizar a marca e tentar vender para mercados ainda desconhecidos são ótimas ideias. Desde que executadas com mais competência.

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O torcedor do Palmeiras tem que apoiar o time. Por mais que Maurício Ramos seja afoito, o goleiro Bruno inseguro, Márcio Araújo não acerte um passe, além de todos os outros defeitos que a atual equipe tem, ainda é possível escapar do rebaixamento. Não adianta protestar agora. O momento é de reconhecer a pesada camisa e a história gloriosa que o clube tem e tentar salvar o ano. Não adianta depois lotar estádio na Serie B. O Verdão é muito grande para ser rebaixado duas vezes em dez anos. 

COLUNA MARCEL CAPRETZ DA SEMANA

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