Kaká sempre foi um jogador admirável pelo que fez dentro e fora de campo. Bom moço, sempre estrelou grandes campanhas publicitários. Em campo, sempre correspondeu. Surgiu como um meteoro no São Paulo, esteve no grupo da seleção brasileira campeão do mundo em 2002 e brilhou no Milan, ganhando o título de melhor do mundo em 2007. O Real Madrid se interessou por ele e, em uma transação milionária, o comprou.
Porém no futebol espanhol Kaká nunca brilhou. Suas seguidas contusões nunca permitiram que ele tivesse uma sequência como titular. E essa ausência de condição física também minou Kaká na seleção brasileira. Jogou a Copa do Mundo de 2010 no sacrifício. Sem mobilidade, foi um peso para o time do técnico Dunga. E hoje Kaká é devolvido ao Milan de graça. Pode ser um recomeço. Mas pode ser também um melancólico fim de carreira para um jogador que nunca foi na nossa seleção o líder que esperávamos.
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O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, criou uma crise desnecessária no clube. Não havia motivos para humilhar o próprio elenco em público como ele fez após a eliminação na Copa do Brasil, diante do Atlético-PR. Só agora é que o técnico Gilson Kleina está tendo boas condições de trabalho, com mais peças no elenco. O que viesse além do acesso a Serie A serie lucro para o Verdão neste ano. Só o presidente não entendeu isso.
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Alexandre Pato foi merecidamente convocado para a seleção brasileira. Ele entrou no lugar de Fred, cortado por lesão. Não considero Pato um jogador genial que valesse os R$ 40 milhões que o Corinthians pagou. Mas reconheço grandes qualidades nele. E uma convocação como essa pode finalmente despertar sua força de vontade. Talento ele tem. Basta querer jogar em alto nível.
COLUNA MARCEL CAPRETZ DA SEMANA
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