Como brasileiro quero o melhor para o nosso país. Em todos os aspectos: sociais, econômicos e políticos. Não só esportivo, que é o tema central da nossa coluna.
Com o ano de 2013 se aproximando, o discurso ufanista vai ganhar força. Já em junho teremos a Copa das Confederações. E aí ficaremos apenas esperando os doze meses que restarão para o início da Copa do Mundo. O assunto principal não pode ser o time do carismático técnico Luis Felipe Scolari. Me preocupa o fato de as críticas ao enorme desperdício de verba pública ficarem em segundo plano.
No Brasil tudo é esquecido rapidamente. Se a seleção for ganhando os jogos e convencendo, o torcedor nem lembrará que o rico dinheirinho que ele paga de imposto estará indo para a construção de estádios que serão verdadeiros elefantes-brancos.
É preciso ficar atento. O deputado federal Romário vem surpreendendo por ser uma das poucas vezes que realmente protesta e se faz ouvir diante de tanto esculhambação.
Não se engane, torcedor. Receber uma Copa do Mundo, que dificilmente será acessível para nós brasileiros, custa muito caro. Não sei se vale a pena.
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Andrés Sanchez é um grande dirigente. O que ele fez pelo Corinthians ficará marcado na história. Conseguiu o estádio e deixou o caminho pronto para a conquista da sonhada Libertadores. A figura de Andrés não me agrada. Seu jeito, seus métodos. Mas mesmo assim não questiono seus feitos. Seria injusto.
Sua passagem pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) foi sem brilho, melancólica. Com a saída de Ricardo Teixeira, sua função e sua presença passaram a ser ignoradas. Mas é aí que mora o perigo. Como bom articulador, Andrés passa a ser, diante de todo esse quadro, uma grande oposição ao atual grupo que comanda o futebol brasileiro. Pessoas como ele nunca estão acabadas. Para 2014, na próxima eleição da CBF, Andrés estará forte. Resta saber se é na figura dele que mora a reformulação que todos esperam para o futebol brasileiro.
COLUNA MARCEL CAPRETZ DA SEMANA
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