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Vinicius Eutrópio no lançamento do curso. Crédito: AV Assessoria de Imprensa |
Ele tem 48 anos, uma idade intermediária no futebol, já
que muitos clubes exigem que os treinadores sejam mais velhos.
Mas no caso de Vinicius não foi assim, encerrou a
carreira de jogador, onde era volante e assumiu como coordenador técnico o
Atlético Paranaense, obtendo uma grande experiência, sendo auxiliar técnico do
Alemão Lothar Mathaus.
Atualmente é treinador da Chapecoense, mas em Dezembro de
2014, a convite da CBF, Vinicius participou como professor para o curso de
Treinadores Licença A Nível 3, sendo realizado entre os dias 12 e 19 de
Dezembro, na Granja Comary, em Teresópolis.
O curso teve duração de 210 horas, sendo 140 horas de
disciplina teórica e prática de conteúdo especifico, 30 horas de trabalho e
avaliações e 40 horas de observações de treinamento em Dezembro de 2014 e
Dezembro de 2015.
Em entrevista ao Blog do Futebol, Vinicius cita que os
cursos de capacitação da CBF adquiriram uma organização e logística muito boa,
com o objetivo e desafio de levar o processo a todo Brasil.
1-
Vinicius como recebeu o convite para participar do curso de treinadores licença
A, nível 3?
Recebi com alegria porque para mim demonstra a
preocupação dos treinadores e da entidade em organizar e capacitar os
treinadores Brasileiros.
2-Você que
atuou no curso em Dezembro, pode ver um pouco como estão os treinadores
Brasileiros. O que falta para eles em sua opinião?
Estão interessantes em adquirir conhecimento e se
preparar de forma correta para a função.
3-Como
é trabalhado o tema categoria de base durante o curso?
Na verdade o curso é uma sequência, com distribuição da
carga horária, sendo enfatizada nos níveis 1 e 2, abordando todos os aspectos e
priorizando a mudança de mentalidade na formação do atleta , como um todo.
4-O
que falta para mais profissionais estrangeiros ministrarem cursos ou palestras?
É a barreira do idioma?
Apesar de não ser a pessoa indicada para resposta, o
curso está buscando e se estruturando em bases sólidas com profissionais
Brasileiros que possuem grande capacidade, principalmente por conhecer a
realidade Brasileira, mas, isso será uma evolução natural ( trazer
estrangeiros) pois, os coordenadores estão em contato permanente com outros
órgãos internacionais , através de visitas oficiais.
5-Há
algo que deve ser melhorado nos cursos da CBF? O que?
O curso já adquiriu uma organização física e logística
muito boa, através do conteúdo programático, escritório em São Paulo, a Granja
como área de treinamento prático, a próxima etapa é o desafio de levar todo
processo a todo Brasil, situação essa, que já está sendo executada e planejada pela
coordenação do curso.
6-Como
deve ser feito um bom trabalho nas categorias de base para se colher os frutos
futuramente?
Existem várias formas, mas, o fator mais
importante é capacitar os profissionais que trabalham de forma direta na formação,
é o primeiro passo.