O
Corinthians fez muito bem em já renovar o contrato do técnico Tite. Perdendo ou
ganhando o Mundial de Clubes, ele está dirigindo o time em 2013. Tite é hoje
uma das pilastras fundamentais no bom momento vivido pelo Coringão. Sua maneira
justa de escalar a equipe, seu senso aglutinador e sua competente comissão
técnica foram de suma importância para o título da Libertadores deste ano e do
Brasileirão no ano passado. Quando chegou ao Parque São Jorge ele era visto com
muita desconfiança por todos. Hoje já pode até colocar em contrato cláusula de
liberação em caso de convite da seleção brasileira.
Tite
sempre foi um grande treinador, conhecedor de tática. Precisava, apenas, dos
títulos para ter o trabalho reconhecido.
*
Rogério
Ceni é o maior ídolo da história do São Paulo. Não é exagero chama-lo de
'Mito'. Porém é exagerado o goleiro-artilheiro cobrar publicamente do técnico
Ney Franco a escalação de determinado jogador. O que aconteceu na partida entre
São Paulo x LDU de Loja pela Copa Sulamericana ultrapassou o bom senso. Não
pode haver quebra de hierarquia. Por mais que Rogério seja o capitão do time e
tenha mais de vinte anos de casa quem manda é o treinador. E Ney Franco se saiu
muito bem ao não colocar o jogador que Rogério queria (Cícero) e ainda melhor
ao tomar atitudes firmes para explicar esse caso.
*
O
Palmeiras não pode imaginar que há um complô para que ele seja rebaixado. O gol
de Barcos na derrota para o Internacional foi bem anulado. O argentino toca com
a mão na bola. Não haverá nunca como provar se a arbitragem anulou o gol porque
alguém viu o lance pela TV e passou a informação. É compreensível a revolta de
todos porque seria um absurdo o auxílio eletrônico para validar ou anular qualquer
jogada. Não é permitido! Mas agora é pensar no jogo contra o Botafogo, nas
quatro vitórias que o time tem que ter em cinco jogos para não ser rebaixado.
Chorar o que já passou não resolve. Quem muito olha o passado esquece de viver
o presente. E a realidade do Verdão é triste, desesperadora. O momento é de
trabalhar e não de se achar perseguido pela arbitragem.
COLUNA
MARCEL CAPRETZ DA SEMANA
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