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sábado, 3 de novembro de 2012

Na hora certa!


O Corinthians fez muito bem em já renovar o contrato do técnico Tite. Perdendo ou ganhando o Mundial de Clubes, ele está dirigindo o time em 2013. Tite é hoje uma das pilastras fundamentais no bom momento vivido pelo Coringão. Sua maneira justa de escalar a equipe, seu senso aglutinador e sua competente comissão técnica foram de suma importância para o título da Libertadores deste ano e do Brasileirão no ano passado. Quando chegou ao Parque São Jorge ele era visto com muita desconfiança por todos. Hoje já pode até colocar em contrato cláusula de liberação em caso de convite da seleção brasileira.
Tite sempre foi um grande treinador, conhecedor de tática. Precisava, apenas, dos títulos para ter o trabalho reconhecido.

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Rogério Ceni é o maior ídolo da história do São Paulo. Não é exagero chama-lo de 'Mito'. Porém é exagerado o goleiro-artilheiro cobrar publicamente do técnico Ney Franco a escalação de determinado jogador. O que aconteceu na partida entre São Paulo x LDU de Loja pela Copa Sulamericana ultrapassou o bom senso. Não pode haver quebra de hierarquia. Por mais que Rogério seja o capitão do time e tenha mais de vinte anos de casa quem manda é o treinador. E Ney Franco se saiu muito bem ao não colocar o jogador que Rogério queria (Cícero) e ainda melhor ao tomar atitudes firmes para explicar esse caso. 

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O Palmeiras não pode imaginar que há um complô para que ele seja rebaixado. O gol de Barcos na derrota para o Internacional foi bem anulado. O argentino toca com a mão na bola. Não haverá nunca como provar se a arbitragem anulou o gol porque alguém viu o lance pela TV e passou a informação. É compreensível a revolta de todos porque seria um absurdo o auxílio eletrônico para validar ou anular qualquer jogada. Não é permitido! Mas agora é pensar no jogo contra o Botafogo, nas quatro vitórias que o time tem que ter em cinco jogos para não ser rebaixado. Chorar o que já passou não resolve. Quem muito olha o passado esquece de viver o presente. E a realidade do Verdão é triste, desesperadora. O momento é de trabalhar e não de se achar perseguido pela arbitragem.


COLUNA MARCEL CAPRETZ DA SEMANA

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